sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Peregrinação - rotas brasileiras e o caminho de Santiago de Compostela


Nas últimas décadas, houve um 'boom' de circuitos para peregrinação no Brasil: Caminho do Sol (SP), Caminho da Luz (MG), Caminho da Fé (MG/SP), Caminho das Missões (RS), Passos de Anchieta (ES), Nos Passos do Padre Ibiapina (PA). É um fenômeno que tem suas raízes no descobrimento que os brasileiros fizeram da rotas do Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha, a partir da leitura do livro O Diário de um Mago de Paulo Coelho. São várias rotas possíveis no Caminho à Santiago de Compostela: Caminho Francês, Caminho Português, Via de la Plata, Caminho do Norte, Caminho Aragonês etc. O Brasil é o país de fora da Europa que mais envia peregrinos a Compostela. Há até uma Associação dos Amigos do Caminho de Santiago (AACS-Brasil) com sede no Rio de Janeiro e regionais em todo o Brasil que ajuda na preparação de quem vai peregrinar na Espanha realizando reuniões, caminhadas, palestras e depoimentos de quem já foi para partilhar a experiência.

E parece que a experiência de caminhar pelas rotas de fé "jacobeas" (Jacob=Tiago) incorporou-se à espiritualidade das pessoas que por lá foram, a ponto de muitos criarem associações e rotas de peregrinação no Brasil.

Passos de Anchieta é o nome do roteiro que reconstitui a trilha habitualmente percorrida pelo Padre Anchieta nos seus deslocamentos da Vila de Rerigtiba, atual cidade de Anchieta, à Vila de Nossa Senhora da Vitória onde cuidava do Colégio de São Tiago. São 4 dias caminhando ao longo de uma extensa faixa litorânea de Anchieta a Vitória no total de 100km, com uma jornada média de 4 a 5 horas de caminhada.

O Caminho das Missões, no Rio Grande do Sul, é relacionado ao mito indígena da Terra Sem Males e as missões jesuíticas que foram utilizadas para catequizar e colonizar a América Latina. Há 3 roteiros para caminhadas, que depende da cidade por onde começa a peregrinação: 3 dias a partir de São Miguel das Missões, percorrendo 72km, 7 dias a partir de São Nicolau, totalizando 170km e por fim, 13 dias, saindo da cidade de São Borja perfazendo 325km. Todos finalizam na cidade de Santo Ângelo.

O Caminho do Sol é fundamentalmente inspirado no Caminho de Santiago. A cidade de Águas de São Pedro fundada no dia 25 de julho, dia Santiago, e local onde termina a peregrinação, tem como padroeiro o santo e apóstolo Tiago, em decreto promulgado por Dom Moacyr Vitti em 2003, bispo da diocese de Piracicaba. Em matéria do "Mais Você", programa de Ana Maria Braga na rede Globo, o Caminho do Sol foi descrito como "a versão paulista do Caminho de Santiago".

O idealizador do Caminho da Luz, Albino Neves, depois de peregrinar em Santiago, Palestina, Roma, Jordânia e Fátima (Portugal) foi intuído a criar o Caminho da Luz, uma rota de peregrinação que tem início em Tombos (Portal de Minas), onde está situada a quinta maior cachoeira em volume de queda d'água do país, e é concluído no Pico da Bandeira, o terceiro mais alto do país e o primeiro mais alto acessível. "São 195 quilômetros percorridos pelas montanhas de Minas em 7 dias de caminhada (ou em menos, se de bicicleta ou a cavalo), passando por fazendas centenárias, matas, cachoeiras, santuários e antigas estações ferroviárias."

O Caminho da Fé termina no Santuário de Aparecida do Norte, padroeira do Brasil e é a rota mais extensa dos caminhos brasileiros, alcançando 497km a partir da cidade de Descalvado no interior do estado de São Paulo, num circuito que também passa pelo território mineiro.

Nos Passos do Padre Ibiapina é o caminho mais recente, desenvolvido a partir e outubro de 2003, implementado com o aporte financeiro do Sebrae-Paraíba. Padre Ibiapina é exemplo de fé e obras, com as próprias mãos e ajuda do povo nordestino construiu escolas, casas, igrejas, hospitais, cemitérios, açudes, obras de assistência, entre outras coisas. São 4 roteiros ou percursos de 1 a 3 pernoites, dependendo da rota escolhida.

Assim como não existe um único Caminho de Santiago, "senão uma rede de caminhos que levam a Santiago, alguns mais conhecidos e por isso mesmo melhor estruturados, outros menos divulgados e com pouca ou nenhuma oferta de albergue de peregrinos", conforme indica Paulo César Giordano, mestre em Ciências da Religião e estudioso sobre o Caminho de Santiago de Compostela, assim também no Brasil concretiza-se uma "rede de caminhos" ou "rede de peregrinações" formada por aqueles que foram caminhar na Espanha. Este parece ser um fenômeno brasileiro, relacionado principalmente a classe média e média alta da população brasileira.

Vários peregrinos que vão a Compostela também percorrem os caminhos do Brasil e concordam que há diferenças entre caminhar lá e aqui: "O Caminho de Santiago é o grande sonho de um peregrino", diz Djair do Rio de Janeiro. Djair também é experiente em caminhos brasileiros, já foi 4 vezes ao Caminho da Luz, 2 vezes ao Caminho da Fé e 1 vez ao Passos de Anchieta:

"Caminhar nos caminhos brasileiros também é muito bom. A gente conhece o povo do lugar. A simpatia e a hospitalidade de quem vive no interior deste Brasil. Vê como é o dia a dia desta gente que retira da terra o seu sustento. Tenho o prazer de ter uma prosa com o pessoal destes rincões. Tomamos uma cachacinha, tomamos um café, comemos um pedaço de aipim, etc.etc.Tudo colhido ali mesmo.Quando estou nos caminhos brasileiros procuro sempre conversar muito com o pessoal do lugar. Fiz muitos amigos com os sitiantes que moram à beira do caminho. Quando volto, em alguns lugares sou convidado para o almoço."

Mas nem tudo são flores pelos caminhos. Uma peregrina que prefere não se identificar, percorreu dois caminhos do Brasil: do Sol e da Luz. E faz críticas quanto à organização dos caminhos brasileiros:

"Os caminhos brasileiros quase sempre têm "donos". A gente precisa pedir autorização para fazê-los. O Caminho do Sol tem que se pagar pela autorização de caminhar, além da despesa com hospedagem e comida. A infra-estrutura é precária e não se pode caminhar o quanto o caminhante quer ou pode e sim o quanto é necessário para chegar até o ponto onde tem lugar para dormir e comer. Os "hospitaleiros" não são peregrinos e visam, antes de tudo, ao lucro. Nos dois caminhos a decepção foi maior que o prazer de caminhar. Depois disso, fiquei muito reticente quanto a voltar a caminhar por aqui."

Independente das contradições que existem peregrinar é uma experiência marcante carregada de símbolos. O padre Armindo dos Santos Vaz exprime a experiência da peregrinação da seguinte forma:

"A peregrinação amplia e enriquece com uma experiência de Deus mais intensa, festiva e emotiva, os limites da nossa habitual visão do mundo. Pessoas de várias culturas, etnias, línguas, idades e procedências, marcadas por múltiplas situações humanas de sofrimento e de esperança, convergem para um ponto comum, ao encontro do outro, para partilhar pedaços de vida e procurar na peregrinação algo que está para além do ordinário e finito da existência humana. Assim antecipam a humanidade ideal e a fraternidade universal, reunida no Espírito do único Deus. A peregrinação exprime simbolicamente a grandiosa realidade do povo de Deus, que se mobiliza na procura do Deus vivo".

Paulo César, depois de pesquisar os livros publicados pelos peregrinos brasileiros, revela algumas peculiaridades:

"Em vários momentos se observa com clareza os elementos próprios do discurso da Nova Era e dos novos movimentos religiosos. Expressões como "energia" e "sinais do Universo" são muito recorrentes nos relatos, e aparecem para explicar, sempre de maneira muito subjetiva, uma experiência de ordem transcendental, por exemplo. É interessante notar que, se formos fazer uma comparação com relatos de peregrinos estrangeiros, por exemplo, de peregrinos espanhóis, veremos claramente que existe uma maneira bastante peculiar de escrever sobre a experiência jacobea entre os peregrinos brasileiros, indicando, possivelmente, um reflexo de como os brasileiros se relacionam com sua espiritualidade."

É certo que o milenar Caminho de Santiago foi o grande propulsor dos novos ou redescobertos caminhos brasileiros. O tempo "dirá" se isto é só uma moda ou um modo de viver espiritualidade.

Para saber mais informações sobre os caminhos:

Caminho de Santiago

Nos Passos do Padre Ibiapina

Caminho do Sol

Caminho da Luz

Passos de Anchieta

Caminho da Fé

Caminho das Missões

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Viajante que saiu de casa com menos de R$ 3 conhece o mundo


Ele saiu de sua casa, no Japão, com US$ 1,5 (cerca de R$ 2,6) para fazer uma viagem de bicicleta pelo seu país. Hoje, ele tem 2 mil euros no bolso - ganhos fazendo mágicas pelas ruas - e um álbum de fotos com registro de 37 países.

O viajante Keiichi Iwasaki, que está agora na Suíça, disse em entrevista ao G1 por e-mail (num inglês um tanto complicado de entender) que só voltará para casa depois de dar a volta ao mundo. Ele parabenizou o Brasil por sediar as Olimpiadas de 2016 e disse que gostaria de estar no país nessa época - embora admita que talvez passe pelo Rio de Janeiro antes disso.

Veja abaixo a íntegra da entrevista com Iwasaki:

G1 - Por que você decidiu viajar de bicicleta?

Keiichi Iwasaki - Eu queria ver o mundo, e não é a mesma coisa quando se vai de avião, pois é muito rápido para ver tudo. Se eu for do Japão ao Brasil, eu só posso ver as cidades da minha janela.


G1 - Há quantos anos você está viajando?

Keiichi Iwasaki - Eu comecei a viagem em 15 de abril de 2001, quando tinha 28 anos. No primeiro ano, eu viajei pelo Japão, e em 2002 eu fui para a Coreia do Sul.


G1 - Quanto de dinheiro você levou e quanto você tem agora no seu bolso?
Keiichi Iwasaki -
Quando comecei essa viagem eu tinha apenas 160 ienes (cerca de US$ 1,5) e não tinha nenhum cartão de crédito ou cheques de viagem. Eu ganhei dinheiro fazendo truques de mágica pelas ruas, como acabei de fazer onde estou, na Suíça. Ganhei 2 mil euros, e agora é a minha fase mais rica de toda a viagem, mas muitas vezes eu não tinha nem um centavo no caminho.

G1 - O que você leva com você?
Keiichi Iwasaki -
Eu tenho uma barraca, um saco de dormir, roupas (até de inverno), coisas para cozinhar, panelas e um pequeno fogão. Também tenho material digital para registrar minha viagem. Tudo pesa quase 25 kg e é suficiente para viver. Quando eu comecei a viagem, eu só tinha uma faca e uma escova de dente e uma câmera, mas agora as coisas aumentaram, odeio isso.


G1 - Você tem planos para visitar a América do Sul e o Brasil? Quando?
Keiichi Iwasaki -
Eu gostaria de ir para a América do Sul depois de ir à África. Estou ansioso para ir! Queria ver o Rio de Janeiro e o carnaval e acho que ver o Rio nas Olimpíadas - mas acho que passarei pela cidade antes de 2016.

G1 - Sua bicicleta é a mesma de quando você partiu?
Keiichi Iwasaki -
Essa é a minha quinta bicicleta. A primeira foi roubada em Hong Kong, a segunda quebrou na Tailândia, a terceira quebrou na Holanda e a quarta foi roubada na Espanha. Sempre uso bicicletas simples, e até a terceira, não usava com marchas. Agora estou usando uma com três marchas, mas não é preciso uma bicicleta especial para se viajar.


G1 - Você trabalha nos lugares em que para?
Keiichi Iwasaki - Geralmente eu faço truques de mágica nas ruas e ganho o dinheiro para viver. É suficiente no verão. Ano passado eu estava no sul da Espanha e consegui ganhar dinheiro para o verão todo. Mas há dois anos na Hungria era inverno e estava frio demais para fazer apresentações nas ruas, então eu trabalhei em um hotel durante a estação.

G1 - O que você acha que aprendeu nesses anos de viagem pelo mundo?
Keiichi Iwasaki -
Antes de começar a viagem eu tinha muito medo de conhecer outros países e hoje eu vejo que, apesar de a cultura e a língua serem diferentes, somos iguais. Além de ver a natureza, que é linda.

G1 - Quantos países você já visitou?
Keiichi Iwasaki -
Depois do Japão, eu fui para Coreia do Sul, China e Hong Kong, Vietnã, Camboja, Tailândia, Malásia, Cingapura, Laos, Nepal, Índia, Bangladesh, Paquistão, Irã, Azerbaijão, Geórgia, Turquia, Grécia, Bulgária, Macedônia, Albânia, Montenegro, Croácia, Bósnia, Sérvia, Hungria, Eslováquia, República Tcheca, Alemanha, Holanda, Bélgica, França, Inglaterra, Espanha, Portugal, Andorra e Suíça.

G1 - Você pretende voltar ao Japão? Quando?
Keiichi Iwasaki - Sim, após dar a volta no mundo eu gostaria de voltar ao Japão. mas não sei, acho que isso será daqui mais de cinco anos.


sexta-feira, 29 de maio de 2009

Trajeto do Litoral Trekking


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segunda-feira, 25 de maio de 2009

Trekking e inspirações

Nosso projeto começou com a inquietação provocada por Fernando Pessoa: "Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."

Me vi como um jovem típico da classe média, sonhando em viver mil aventuras mas me limitando a academia, natação, caminhadas na própria cidade.

Mas graças ao Fernando Pessoa ficamos inquietos, ávidos por viver as aventuras sonhadas e não correr o risco de ficarmos "à margem de nós mesmos."

Pensei em outros exemplos. Em frases que inspiram as pessoas a saírem de seu confortavel ritual diário e se lançarem a uma aventura como a nossa. A inspiração vem do esporte e dos poetas. Selecionei algumas:

Amyr Klink

"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV.

Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar do calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto.

Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver"

Mario Quintana

"A gente sempre deve sair à rua
como quem foge de casa,
como se estivessem abertos diante de nós
todos os caminhos do mundo"




Sir Edmund Hillary


"Não foi a montanha que conquistamos, mas a nós mesmos."Edmund Hillary junto com Tenzing Norgay, foram os primeiros a subirem o monte Everest, em 1953.

E foi assim, como descreveu Sir Edmund Hillary que nos sentimos ao vencer os 80 quilômetros de litoral. Como se tivessemos conquistado a nós mesmos.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Trekking, companhia e contratempos

Foi com esses dois figuras que eu fiz meu primeiro Trekking. Percorremos 80 quilômetros pelo litoral capixaba. Isso me faz lembrar que o essencial para uma boa viagem, seja ela de qualquer espécie, são companhias.


Nada pode ser mais frustrante para o Trekking do que um trajeto mal programado ou um companheiro molengão que a todo instante quebra o ritmo, fica machucado ou simplesmente de frescura.



No nosso último trekking aconteceu isso. O Miltinho a todo instante parava para ajeitar correia, acomodar a mochila, mancava, se queixava, parava, ficava para trás. Ta certo que a dele não era uma Deuter coitado, mas não era pra tanto. Era como caminhar com uma bola de ferro nos calcanhares. Você sentia seu ritmo quebrando. Você consegue apontar o molengão da foto? rs


Enquanto na primeira viagem foi aquele ritmo de escoteiro, caminhando, assoviando canções, sentindo a brisa. Na última, além da poluição da lagoa, do defeito da câmera e do Miltinho (bola de ferro) foi o contrário. Mas deu pra aproveitar. O bom desse esporte é isso. É que o trajeto já é o destino e a viagem em si.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Trajeto 2008/2009

Sejam bem vindos ao Litoral Trekking 2008/2009.


Neste fim de ano ganhamos um presente antecipado, uma parceria com a melhor marca de equipamentos para Trekking do mundo: a Deuter. Essa empresa alemã possui uma consistência histórica incomparável. Além de fabricarem bolsas desde o século XIX ainda forneceram equipamentos para os exércitos da Áustria e Alemanha durante a Segunda Grande Guerra e, atualmente, fornecem equipamentos para os mais variados tipos de esporte.


Além disso, definimos o trajeto a ser percorrido este ano: a Região dos Lagos. Serão 134 quilômetros percorridos por extensas praias de beleza única. De um lado, as extensas lagoas rodeadas pela Mata Atlântica, do outro, o mar azul, translúcido, esverdeado.


Começaremos nossa jornada na cidade de Saquarema onde habitavam índios Tamoios. O nome da cidade vem de "Socó-rema", denominação indígena, em virtude dos bandos de aves pernautas que habitavam a zona lacustre e que eram conhecidas pelo nome de "Socós".


Passaremos então por:

  • Araruama - cidade que empresta seu nome a extensa lagoa (segunda maior do Brasil)que nos acompanhará por quase todo o percurso

  • Iguaba Grande - cidade pequena com seus 15 mil habitantes possuindo uma grande variedade de animais ao redor de sua orla: garças brancas campeiras, garças-rosas (sazonal), biguás, patos d'água, garças noturnas, maçaricos e gaivotas.

  • São Pedro da Aldeia - a antiga Vila de Sapiatiba possui uma Igreja Centenária a matriz de São Pedro além de um clima tranquilo e inumeras praias lacustres

  • Cabo Frio - A maior cidade da região dos lagos também nos reserva história e belas praias.

  • Arraial do Cabo - No sentido oposto de Búzios, caminharemos pela primeira vez com o mar a nossa esquerda para visitar as belas praias desta região privilegiada pela natureza. Seus 35 km de praias são ótimos para banhos, para a prática de mergulho e esportes náuticos.

  • Búzios - o nome da cidade deriva de um tipo de concha que era encontrada em grande quantidade nas suas praias e até 1950, a península continou como pequena aldeia de pescadores. A história mudou a partir da década de 60, depois das férias de Brigitte Bardot em suas praias, o local passou a ser divulgado e cobiçado na Europa e no mundo. É nesta cidade que passaremos a virada do ano passeando pela Rua das Pedras.

  • Rio das Ostras - finalmente, depois de percorrer 134 quilômetros chegaremos a Rio das Ostras com seus 24 quilômetros de belas praias.

Desejamos a todos um ano novo repleto de aventuras!